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Livros
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O amor na canção uma leitura semiótico-psicanalítica

Rossi, Deise Mirian. O amor na canção uma leitura semiótico-psicanalítica. Ed.  FAPESP, Casa do Psicólogo, EDUC. São Paulo: 2003

O que o leitor encontrará neste livro é, antes de tudo, um texto belo que nos faz pensar no dom da fala. Mas não é só isso. Fala-se aqui daquilo que desde sempre e para sempre nos cativa: o amor, que está situado na voz da canção, essa fonte inesgotável para se entoar, sussurrar e confidenciar sentimentos amorosos que, de tão assoberbantes, o coração fica pequeno demais para conter.


Para falar dos oxímoros do amor, a autora lança mão da psicanálise, campo que, junto coma poesia e a canção, toma o amor em seus braços. O recorte psicanalítico encontrado por Rossi para trabalhar seu objeto está nos três registros que Lacan chamou de registros essenciais da realidade humana e que, como tal, constituem-se em categorias conceituais fundamentais para se estudar os enigmas e dilemas do psiquismo humano: os registros do imaginário, simbólico e real.


Como é devidamente enfatizado pela autora, seu estudo não visa psicanalisar as canções. Em princípio, a música não é, em si, objeto da psicanálise. Entretanto, amalgamadas à substância viva do som, as letras das canções levam os grãos da voz a tocar pontos que vão mais além do sentido. Assim, amor e canção irmanam-se na mira daquilo que excede, o que faz da canção eco privilegiado daquilo que a psicanálise escuta na clínica: a demanda afetiva humana.


Enfim, um belo e denso entremeio da psicanálise com a música - som, voz, sentido e aquilo que escapa irremediavelmente ao sentido - é do que o leitor encontrará neste livro, no andamento preciso de uma autora que toma as rédeas do discurso com destreza teórica, sensibilidade à flor da pele e beleza nas palavras. (Texto escrito na apresentação do livro pela Dra. Lúcia Santaella).

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O feminino na dança do ventre: uma leitura semiótica psicanalítica

Santaella, Lúcia. Isgail, Fani. (Organizadoras). Semiótica Psicanalítica: clínica da cultura. Rossi, Deise Mirian. “O feminino na dança do ventre: uma leitura semiótica psicanalítica”. São Paulo: Iluminuras, 2013

“A interlocução da Semiótica com a Psicanálise abre uma perspectiva de captação dos signos para além da percepção consciente, visando suas motivações inconscientes, quando o novo e inesperado aparece para iluminar o real. Na condição mortal e sexuada do ser humano, nos confins do narcisismo, o falante perde e almeja a capacidade de saber sobre si, determinado pelo Outro, guardião do código e representante da cultura. Estes artigos aquilatam o capital intelectual daqueles que têm sido fiéis a uma indagação em progresso, sem promessas de acabamento. Costurando e juntando os pontos imperceptíveis dos emaranhados das linguagens na produção social, cultural, tecnológica e psíquica, os artigos narram e constatam como, quanto mais a nossa espécie se desenvolve e cresce em complexidade, o desejo e o gozo se mantêm pertinentes e impertinentes. Assim, os trabalhos publicados nesta coletânea compõem uma produção de pensamentos e ideias que versam sobre a vivência do ser social na sua relação com a função e o campo da palavra, com suas implicações no falar e no dizer. Para tal, o ruído da comunicação pós-humana esboça, sob várias faces, a leitura dos signos pela lente dos três registros da experiência analítica, formalizados por Jacques Lacan - real, simbólico e imaginário -, aliados às categorias fenomenológicas e semióticas de primeiridade, secundidade e terceiridade, de Charles Sanders Peirce. Esses conceitos estão na base dos desdobramentos teóricos que dirigem um olhar crítico para o cidadão na metrópole, o poder de consumo e a sociedade do espetáculo, refletindo as celebridades instantâneas e os factoides que ambientam o cenário do mundo globalizado. Por mais que se multipliquem e diversifiquem as cenas da vida cotidiana, elas demonstram que, para cada um de nós, o discurso do Outro propaga traços e sinais de letras, revelando uma escrita que opera na montagem da posição subjetiva individual, inserida no coletivo. Alertas e desafios consistem no desenvolvimento de uma semiótica de extração psicanalítica, caracterizada pelo modo de ler os fenômenos e contradições dos mal-estares no estágio atual da civilização. Os sintomas que a contemporaneidade tem colocado em evidência reclamam por uma interpretação de ordem simbólica, para evidenciar o jeito como a realidade é construída, com o inconsciente a céu aberto e a pulsão ao rés do chão. A Semiótica Psicanalítica, portanto, pode ser definida como o estudo sistemático das consequências psíquicas dos signos culturais.” (Apresentação do livro)

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