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Quem Sou

Sempre fui curiosa, desde jovem tive vontade de desvendar a alma humana. Comecei a estudar Psicologia e logo descobri que era minha grande paixão. Conhecendo campos vizinhos, também me encantei pela Filosofia e Literatura. Ao terminar o curso de Psicologia, um livro “caiu” em minhas mãos, era de Clarice Lispector, “A Paixão Segundo GH”. Clarice ajudou-me a conhecer melhor as dores e os labirintos do ser humano. Li quase toda sua obra. Outros livros que me transformaram foram de Eric Fromm, “ Arte de Amar” e o “Banquete de Platão”. Influenciada por minha Profa. de Piano, Zilpha Braga, com quem também estudava Filosofia da Música, comecei a perambular pelo mundo da literatura e da poesia. Na graduação de Psicologia, o Prof. Edivaldo Bortolleto foi um grande incentivador para despertar em mim a paixão pela Semiótica e pela Filosofia. O interesse pelo tema do amor manifestou-se em mim desde criança, quando ouvia Maysa e suas canções de “fossa”; até culminar em minha pesquisa de Mestrado em Comunicação e Semiótica na PUC.

Meus estudos de piano começaram aos 11 anos de idade. Naquela época, no cinema, antes de começarem as projeções dos desenhos animados havia um minidocumentário. Pela primeira vez vi e ouvi Arthur Rubinstein tocando a Sétima Valsa de Chopin e fiquei totalmente siderada. Tinha 9 anos. Voltei ao cinema com meu pai só para ouvir mais uma vez esse som maravilhoso que saia de um piano na grande tela do cinema e pensei…um dia vou tocar essa música. Realizei meu desejo!!!

Estudei no Conservatório de Tatuí, onde conheci grandes Pianistas como Homero Magalhães, o Maestro Joaquim Paulo do Espírito Santo (in memoriam), que foi meu professor de piano e grande amigo. Como pianista toquei em festas e casamentos em Piracicaba e, posteriormente, em São Paulo.

Em São Paulo estudei com o Pianista e Compositor Adylson Godoy, que foi meu coorientador no Mestrado. Analisei o conceito de amor nos três registros lacaniano e como eles aparecem na canção da Música Popular Brasileira. O trabalho virou livro e já está em sua segunda edição.

Minha paixão por Freud começou na graduação. Tive excelentes professores. Sou do tempo em que na graduação lia-se os textos originais e Freud passou a fazer parte da minha vida. A primeira paciente que atendi na Clínica da Universidade (UNIMEP) vinha com quadro de pressão alta, ansiedade e um filho de 12 anos que não conseguia ir além do quarto ano do ensino primário. Lembro-me o ato falho que teve ao descrever os afazeres para a festa de aniversário do garoto. Perguntei a idade do filho e ela disse “três...quer dizer, treze...”. Ela começou a rir e a ficar vermelha. Como diz Jacques Lacan, “palavras que tropeçam são palavras que confessam”. A partir daquele momento eu soube que era com a Psicanálise que queria trabalhar em clínica.

A primeira Clínica em que trabalhei era do meu orientador de Mestrado Oscar Cesaroto. Lá conheci o psicanalista Marcio Peter e o psicanalista Geraldino Alves Ferreira Netto. Nessa época, iniciei meus estudos e pesquisas na Psicanálise Lacaniana. Minha supervisão clínica ficou sob a responsabilidade da psicanalista Dra. Maria Madalena de Freitas Lopes. Também tive excelentes profissionais que foram meus analistas. A formação em Psicanálise obedece ao tripé: estudos, grupos de discussão, pesquisa e a própria análise. Foi esse caminho que trilhei e que ainda faz parte dos meus estudos e pesquisas, principalmente, o campo da Psicanálise e Música.

Sou Professora na Pós-Graduação da PUC, no curso de “Semiótica Psicanalítica: clínica da Cultura”. Nesse curso trabalho minhas pesquisas sobre Música e Psicanálise, além de orientar monografias de Conclusão do Curso. Também fui professora nos cursos de Graduação em Comunicação: Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Rádio e lecionei em cursos de Pedagogia em diversas universidades de São Paulo.

 

Meu ingresso na graduação como professora começou no Curso de Rádio e TV, lecionando música (trilha sonora) na disciplina de “Elementos de Linguagem Musical”. O interesse por esses estudos e pesquisas começaram com uma amiga em Piracicaba, que lecionava essa disciplina na UNIMEP, Luciene Belleboni. Nos formamos juntas em Psicologia e estudamos música no Conservatório Dramático e Musical Dr. Carlos de Campos, em Tatuí. Durante quase 25 anos lecionei e me especializei em trilha sonora. Por causa dessas disciplinas de Elementos de Linguagem Musical e Design Sonoro tive a experiência em Estúdio de Rádio. Fui professora e orientadora de TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) em Rádio e TV durante quase 15 anos.

Nos Estúdios de Rádio orientei e coproduzi mais de 50 Documentários Desviantes e Peças dentro da radiodramaturgia, escolhidos entre os melhores do Brasil pela Rádio Cultura AM para o Programa do Estudante, que era veiculado aos sábados à tarde. Orientei mais de 60 TCCs, sendo que um deles ganhou o Primeiro Lugar em nível nacional na EXPOCOM - Exposição de Pesquisa Experimental em Comunicação - organizado Pela INTERCOM - Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares na Comunicação. O Projeto Experimental que ganhou o primeiro lugar foi WEB RÁDIO SÃO JUDAS.

Na extinta Faculdade FAPSP - Faculdade do Povo, também coordenei o Programa de Rádio “Sampa, também é samba, também é Choro” para a Rádio Web da FAPSP. Nesses programas de Rádio também fui entrevistadora de compositores e intérpretes do Samba e Choro Paulistano. Nessa mesma Instituição também fiz Orientação Psicopedagógica, organizei atendimentos emergenciais para alunos e cursos de Técnicas de Estudos. Durante todos esses anos, trabalhei paralelamente em atendimentos clínicos.

Minha ligação com a música estendeu-se para a Poesia e a Literatura. Com a Poesia, consegui o segundo lugar no Concurso de Poesia da Universidade São Judas com o poema “Conselheiro Nébias” e o terceiro lugar com o poema Pedaços de Chão.

Escrevi um livro (não editado ainda) de Contos chamado “O Pianista sem Mãos”, que foi selecionado pela Casa das Rosas, em 2016 para o Projeto de Tutoria do Centro de Apoio ao Escritor. Dentre 400 obras foram selecionados 5 livros de Contos e 5 Romances. Todos eles mostraram qualidade de escrita, domínio da língua e originalidade, o que tornou ainda mais difícil a avaliação dos jurados.

Com uma linguagem surrealista, construí personagens que vivem experiências epifânicas em relação ao mundo, cujo inconsciente a céu aberto, não diferencia o mundo subjetivo do objetivo. Nesses contos estou fazendo apontamentos teóricos psicanalíticos em vários momentos, para dinamizá-los, numa mistura literária e teórica. Só depois pretendo publicá-los.

Nos meus voos pela arte, estudei dança durante muitos anos, Dança do Ventre, Dança Cigana e Flamenco. Juntamente com minhas pesquisas da Semiótica Psicanalítica, sou coautora do Livro “Semiótica Psicanalítica: Clínica da Cultura”, editado pela Iluminuras e Organizado pela Profa. Dra. Lúcia Santaella e a Dra. Fani Hisgaiel. Um dos capítulos abordou a pesquisa sobre o Feminino na Dança do Ventre, uma leitura Semiótica Psicanalítica. Tive aula com grandes bailarinas como Aysha, Lunita Manrique Fernandes, Shammes, Patricia Bincardine. Apresentei-me em alguns teatros da Grande São Paulo, como Teatro Santo Agostinho e Memorial da América Latina, entre outros.

O meu canal no YouTube chama-se Psicopoética do Humano. Nesse ambiente discuto questões referentes ao Humano a partir da Psicanalise, da Filosofia e da Poesia.

Deise Miriam Rossi

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