
Será que existe o
“equilíbrio emocional”?
Muitas pessoas não conseguem nomear o que sentem talvez porque não haja alguém para ouvi-las. Quando nomeamos um afeto (situação de análise) conseguimos colocar uma rede de ideias que deslizam rumo a um significado primordial, ou seja, ao desejo inconsciente. A dor de existir poderá se dissolver nessa rede de associações frente às tentativas de nomear o afeto. Quais as situações que desencadeiam esses afetos (amor, raiva, ciúmes, angústia, melancolia, amizade, ira, paixão etc.)? A forma como interpretamos os acontecimentos que evocam determinado afeto escondem as ideias que foram recalcadas. Há outra possibilidade de interpretação em que a pessoa não precise sentir-se vítima das circunstâncias que o fazem sofrer? Como tornar-se protagonista da própria história?
Deise Miriam Rossi . Psicóloga e Psicanalista
